Estamos no caminho.
Gostei de ver.
I met a Princess and a Prince at the city's tavern.
The prince soon went away with a motorized horse, and then, on the way to another tavern, I made friends with the Sleeping Beauty, who turns out to understand a lot about samba, jazz and some others black music (the topic of our debate).
After going in and out some taverns and having a great time with Sleeping Beauty and Rapunzel,Pinocchio decided to leave and with him, he also went with my black riding hood, my basket with all my life inside it!
Sleeping Beauty fell asleep, and I saw myself with Rapunzel on the street, scared, without any possibility to go home.
In this journey trying to find a safe place for the night, we found a Witch who made us try a very bad apple with a horrible taste of bad friendship.
Finally, we met the Princess, as scared as us because a big Bad Wolf had tried to eat her. And she didn't count on no hero or hunter to save her, but herself.
Finally, our Fairy Godmother took us into her safe and warm castle where we were very welcomed with smile and a nice bad to sleep.
The next day, still chocked with this episode, Rapunzel and I went to the unique and only person everyone needs: MOM!
And because I am only an ordinary, simple kind of girl, I have no prince or hero to watch my back. Better than that, I have a Spanish Mother, who happens to be more than a super hero in this epic!
With her help, I got back my black riding hood, with my basket and my life inside!
And not everyone will live happily ever after. But life goes on...
WHAT I HAVE LEARNED WITH THE LAST TWO DAYS:
1- Turns out SLEEPING BEAUTY is a charming boy;
2- Princesses don't necessarily need princes to rescue them. That what we may call: women's power.
3- We can find bad friends in every single corner in the world.
4- Having someone who cares about you is priceless. Even better when it is mixed with reciprocal love and respect.
5- Bad Wolfs are everywhere, there are more of them than heroes this days!
6- Rapunzel, Princess and Godmother rock!
7- There is no such thing as princes is real life (but I already new that!).
IF YOU FOUND YOURSELF IN THIS SMALL TALE, THANK YOU FOR MAKING MY LIFE FUNNER, HAPPIER AND... REAL!
keeping the smile...
keeping it real.
Peace, out!
*Este conto "my weekend was like a Fairy Tail" Estará disponível neste blog com personagens mais abstratos e divertidos!*
Desta vez chego para fazer um update de notícias da vida privada.
Ainda um pouco chocada, relatarei os últimos acontecimentos desde a semana passada (13/08/11 – sábado).
Já fazia uma semana que o pai da família (daqui pra frente chamarei de “pai” ou “meu pai espanhol”) onde eu trabalho não voltava para a casa. Como uma Au Pair, para quem não sabe, a relação é bastante familiar e comunicativa (ao menos deveria ser assim, uma vez que se recebe uma pessoa de outro país que ainda está aprendendo a língua, cultura e mal conhece a região onde vive), eu já estava começando a me sentir bastante desconfortável em morar sozinha em um apartamento de 250m², cujo corredor me lembra o filme “O Iluminado”, sem notícias das pessoas da família e o mais importante: sem saber quando o pai iria voltar para que eu pudesse fazer os meus próprios planos. Também não havia recebido uma mensagem ou ligação telefônica perguntando sobre como eu estava ou se estava bem. Mesmo com quase nada de dinheiro, conseguia me virar com moedinhas de 1, 2 e 5 centavos que estavam pela casa.
Detalhe: eu não tinha dinheiro porque o pai saiu na semana anterior e me disse que não estava com o seu cartão de crédito. Me pediu dinheiro e eu lhe dei todo o dinheiro dos meus pagamentos anteriores, salvando apenas o que eu iria gastar naquela noite, já que ele me havia dito que me devolveria no dia seguinte. Ledo engano!
O final da história é que ele sumiu por uma semana e, finalmente na sexta-feira, o dia anterior ao fatídico 13/08, deixou uma nota de cem em cima da mesa, que eu só fui ver no sábado, depois de ir comprar pão com as moedinhas. Eu tinha gasto 2 euros no mercado e o caixa me olhava com uma cara de ódio, me fuzilando enquanto eu contava o meu pobre dinheirinho...
Bom, sábado saímos! Eu e Margarita (minha amiga, também Au Pair, da Letônia). Fomos a um show maravilhoso de rock, onde conheci todos da banda e me diverti muito com eles.
Ao pagar o primeiro drink com a bendita nota de cem, um estranho que estava ao meu lado fez um comentário “que rica estas!”. É lógico que eu fiz uma piada para arrematar dizendo que era o dinheiro para o mês todo ou algo assim e logo, por algum motivo que pode ter a ver com a minha dificuldade de não sorrir e de não ser simpática com as pessoas, ele quis nos “acompanhar” às seguintes baladas e bares que eu, Margarita e o cantor da banda, Adolfo fomos.
A última balada, dançamos muito, rimos muito, mas não bebi nada. Logo, sabia muito bem que a minha bolsa seguia protegida pela jaqueta do Adolfo, que a uma certa altura ficou com sono e resolveu ir embora. Foi aí que eu gelei! Se ele colocou a jaqueta pra ir embora, como a minha bolsa não estava aí? Quando me dei conta disso, o estranho veio se despedir para ir embora. Muito suspeito, eu vi que ele levava sua jaqueta na mão, mas não sei se levava mais alguma outra coisa...
Procuramos a bolsa por duas horas: a dona da balada, a garçonete e o segurança já sabiam meu nome e que eu havia sido roubada. Procuramos na rua, fizemos o caminho de volta e... nada! Nos vimos na rua, com frio, sem chaves de casa, sem dinheiro, sem meu documento (carteira de habilitação internacional). Então pensei: “tenho uma amiga brasileira que pode nos salvar!!!! Ela mora sozinha aqui perto e também tem o número de telefone do meu pai espanhol!”. Salvando os detalhes da conversa, mesmo eu pedindo pra ficar em sua casa, ela não podia porque teria que viajar na manhã seguinte e estava “acompanhada” em seu apartamento, impossibilitando a mim e Margarita de deitarmos na sala, no quartinho dos gatos onde havia dois colchões ou dar qualquer ajuda que não fosse o número de telefone do meu pai espanhol. Como eram 5h30 da manhã, resolvi não ligar para ele.
Margarita, por sorte lembrava o endereço de uma amiga do Taiwan, Diana. Ao chegar em seu prédio, encontramos na porta sua colega de apartamento que vive com ela. Essa garota, alemã, que mal fala espanhol, também estava no show de rock com nós, mas a um certo ponto havia sumido de mãos dadas com o baixista da banda. Quando a encontramos, ela estava aos prantos porque tinha sido levada para um lugar chamado “Papi chulo”, que não passava de um apartamento de um certo indivíduo (não vou declarar quem) que havia embebedado a garota com diversas outras intenções (os detalhes dessa história dão outro conto que um dia escreverei porque é muito engraçado e dramático!).
Subimos ao apartamento da Diana, que nos acolheu cheia de sono (e generosidade!). Neste momento já eram 7h da manhã, foi quando eu enviei finalmente uma mensagem para o meu pai dizendo o que havia acontecido comigo.
Dormimos. As 2h da tarde meu pai liga para perguntar o que aconteceu, reclamar por haver recebido uma mensagem as 7h e dizer que ele estava de férias e que era horrível ser perturbado com problemas como este.
Depois de ser roubada, deixada na rua pela amiga, ver uma colega que havia sido enganada por um homem considerado amigo e ter o meu pai reclamando porque eu estava levando problemas para ele, me senti o maior dos Seres menos importante do mundo, se é que algo assim tão contraditório possa existir!
Finalmente, depois de horas tentando, alguém atendeu o meu celular dizendo que havia encontrado na rua a minha bolsa e jaqueta em uma cidadezinha a 7 km de Vigo. Estranhissímo porque essa pessoa não quis se identificar e nem me encontrar para que eu lhe pagasse uma recompensa. Acredito que eu estava falando com o meu ladrão, o estranho do bar...
A esta altura eu estava em Sabaris, na casa da minha antiga família onde eu morava com a minha mãe espanhola, Ana. Ela sim é uma mãe, que está sempre se preocupando comigo, com o meu bem estar e segurança. Levou-me para buscar a bolsa e me dizer que poderia contar com ela para qualquer coisa.
Mais calma por haver recuperado tudo (menos o dinheiro, claro), estive ocupada durante a semana resolvendo documentação para enviar a Universidade de Barcelona. Mas a pena é que na quarta-feira cortaram a luz e eu não tinha mais nem como acessar a internet.
O pai só apareceu na sexta-feira para tentar resolver algo e logo saiu de novo, dizendo que podemos conversar na segunda-feira, já que ele estava muito apertado com sua agenda!
Me deixou dinheiro para resolver as coisas que precisavam ser resolvidas, como o banheiro que estava quebrado a dias e não podia nem tomar banho!
Ao menos as coisas que eu tenho que fazer eu faço bem, por isso, essa parte ao menos está perfeitamente em funcionamento.
Agora eu estou na casa da Laura, que é uma pessoa maravilhosa, que me acolheu em sua casa com o maior carinho. Cozinhamos juntas, saímos de balada juntas e hablamos.... inclusive da vida alheia, por que não?
Apesar de tudo, aprender de experiências como estas é sempre muito importante. Sobretudo quando se está em território estranho!
O primeiro que aprendi é sempre guardar o troco nos peitos!
O segundo é que brasileiro em país estrangeiros não são amigos verdadeiros (perdão, mas é a minha terceira triste história com brasileiros aqui! Assim não dá!)!
O terceiro é que homens solteiros com crise de meia idade existe em todas partes do mundo!
O quarto é que... viver as vezes dói. Mas isso eu já sabia!!!!
Depois de um tempão sem escrever, cá estou dando sinal de vida. Ou mais do que isso, de como está “sobreviver” no mundo velho.
No dia 24 de dezembro saio de São Paulo, TERRA DA GAROA, mas que fazia 28º para a Suíça, com suas lindas montanhas brancas de neve e os gelados -12 (depois fomos dar um passeio por Gruyere e fazia menos de 15 negativos!!!). A diferença de cerca de 40 graus não foi nada perto dos 180º de mudança de vida que eu tive indo morar na Itália como Au Pair, e visitando os mais diferentes lugares não só na Suíça e Inglaterra, como também na Inglaterra, França, Portugal e Espanha – a minha morada!
Vim para Espanha por motivos burocráticos. Mas o que me trouxe aqui também foi a empatia com uma família fantástica. Ana, a mãe, se tornou uma mãezinha espanhola para mim, de coração grande, mente aberta e cheia de receitas deliciosas. Fui Au Pair em sua casa durante 3 meses, dando aula de inglês para suas filhas adotivas: Marina, Umu e Marietu. Sim, são adotivas, e isso precisa ser dito porque isso faz da Ana uma mãe ainda mais interessante de se conhecer e aprender com ela. Cada uma delas vem de um país diferente: Marina, 17 anos, Nepal; Umu, 16 anos, (já vou postar, sempre me esqueço!); Marietu, 13 anos, Burkina Faso. A mãe, depois do divórcio com o ex marido, os filhos criados pela mãe solteira desde suas tenras idades, ela resolveu que seu trabalho e sua casa podiam sustentar e acolher mais gente para receber uma vida diferente, com educação e acima de tudo, carinho. Isso a fez adotar as pequeninas, que hoje são quase mulheres, independentes e cheias de personalidade. Me apeguei a essa família com muito carinho.
Sem contar que a casa fica localizada a 500 metros da praia, um lugar privilegiado onde eu via o maravilhoso pôr-do-Sol no mar da janela do meu quarto. Uma cidadezinha praiana deliciosa, a 20 kilometros da fronteira de Portugal e a 17 kilometros da principal cidade da região: Vigo. Um lugar apaixonante, onde todos se conhecem (o moço do carteiro lembra do meu nome, a mulher da cafeteria sempre me cumprimenta pelo meu apelido e o monitor da academia é amigo camarada a ponto de sairmos de baladas com as outras Au Pairs para se divertir e “emboracharse”!) e o cenário natural é simplesmente encantador.
Um dia recebi uma carta de uma universidade espanhola (uma das melhores na Espanha em Sociologia) dizendo que fui aceita para fazer o mestrado. De repente eu me vi já com uma dívida de uma matrícula com um valor razoavelmente alto, a necessidade de planejar a minha nova morada e arrumar um trabalho em uma cidade do outro lado do país.
Sem a menor idéia do que eu iria fazer, neste mesmo dia me aparece uma oferta de trabalho para ser Au Pair de um garotinho de 7 anos.
Sem dúvida, a Ana foi a primeira a saber e depois de uma conversa bem objetiva e sem rodeios, decidimos que eu me mudaria para esta casa e continuaria a dar aulas de inglês para as meninas. De repente, tenho dois trabalhos e um salário (juntando os dois, não daria um verdadeiro salário aqui na Espanha – mesmo com crise – mas ajuda!).
Então, três dias depois, seja por ironia do destino ou por uma simples trajetória até o objetivo final (o mestrado), venho parar em uma cidade conhecida como a “CIDADE DA GAROA”: Vigo.
O garotinho se chama Israel e o motivo de uma Au Pair com tanta urgência é para que se pai possa exercer de fato a guarda compartilhada que tem com sua ex-esposa. Encontrei Irra (seu apelido) carente, com muito carinho pra dar (me abraça sempre) e com um temperamento um pouco ansioso ou estressado... Nada anormal depois da separação tensa que foi a de seus pais. É um garoto muito divertido, viciado em desenhos na TV (muito apartamento, poucas brincadeiras de rua/ parque), que ama seus primos, não gosta de comida saudável e que agora se encontra encantado por mim!!!! =) E eu por ele, lógico! Me encanta as "pessoas pequeninas" (de estatura!!!)!
Depois de muitos me perguntarem: “como está a Itália?”, eu resolvi fazer um novo post nesse blog esquecido. Entretanto, pretendo escrever mais coisas sobre as minhas deliciosas aventuras por essa terra maluca, divertida, estressante, xenofóbica, e... cheia de humanos diferentes dos brasileiros. Afinal, até os brasileiros são diferentes dos brasileiros... ou não.